terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Brasão da Cidade de Barra Mansa

"Tendo Barra Mansa sido fundada sob a égide de São Sebastião, é óbvio que em seu brasão figure uma alegoria referente ao mesmo, assim como, outra, lembrando geograficamente, a sua origem já que o nome é expressivamente geográfico (Barra Mansa); figure a paisagem predominante, e que deu origem ao nome da cidade.
Figura também uma alegoria referente ao Barão de Aiuruoca, doador da gleba em que se encontra a cidade oriunda da Capela de São Sebastião.
Em outro quartel figuram em três faixas distintas as diversas fases econômicas por que passou Barra Mansa; a agrícola, a pecuária e a industrial. O escudo português, por nossa origem portuguesa, enquartelado, para melhor distribuição das peças.
No primeiro quartel, em fundo de púrpura (a púrpura era a cor da autoridade romana, e sendo São Sebastião militar romano, sacrificado por suas convicções cristãs, é de importância que esse detalhe figure na montagem do escudo). Sobre esse quartel as três setas (em ouro), que sacrificaram aquele Santo; isto porque a cidade foi criada na Capela de São Sebastião.
No segundo quartel, entre a Serra do Mar e da Mantiqueira, essas em sinople (verde), o Rio Paraíba do Sul recebendo o Rio Barra Mansa, ambos em prata.
O céu, nesse quartel, em prata, com um sol flamante, em púrpura. Esse símbolo significa que assim como o sol é o centro de um sistema planetário, Barra Mansa, é o centro de um sistema político-econômico.
No quartel de baixo, à esquerda, as três fases econômicas de Barra Mansa: a primeira em campo de ouro uma charrua em sable (preto), lembrando o período de ouro da agricultura; no segundo em campo de prata, uma vaca em alaranjado, lembrando a fase da pecuária; e a terceira, em ouro, uma roda dentada em sable (preto), lembrando a nova fase do progresso, a fase industrial.
No último quartel, em campo azul (a cor da lealdade), qualidade imprescindível aos "barões" um escudo de prata, encimado por um elmo (também distintivo dos próprios barões) também em prata; no escudo uma cruz de Cristo.
Essas peças estão em lugar do escudo do Barão de Aiuruoca, Custódio Ferreira Leite, doador da área da cidade, escudo que não foi conhecido, tendo no peito, como no retrato que há no Salão da Câmara, uma cruz de Cristo.
Sobre o escudo um Castelo em ouro, com quatro torres, sendo uma de frente e duas de lado, vistas pela metade. A quarta não é visível.
Sob o escudo, uma faixa em prata com o lema Paz-Justiça-Labor, em latim Pax-Just-Labor.¹
Dois festões guarnecem o escudo.
Um é um feixe de canas em flor, outro um ramo de café frutificado, produtos agrícolas que já sustentaram a economia de Barra Mansa e ainda contribuem muito para a economia do Brasil.

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