quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Primeiro presidente da câmara de Barra Mansa

Foi o Major Domiciano de Oliveira Arruda o Primeiro Presidente da Câmara Municipal de Barra Mansa. A presidência era exercida pelo Vereador mais bem votado ou pelo mais velho, quando houvesse empate nos votos. O escolhido era encarregado das funções deliberativas e executivas, tendo, por assim dizer, as obrigações dos atuais Prefeitos. A Instalação da Câmara da Vila de São Sebastião de Barra Mansa ocorreu em 16 de fevereiro de 1833, e as Solenidades foram presididas pelo Presidente da Câmara de Resende. O Major Domiciano presidiu a Câmara até 1837. Era fazendeiro, como seus companheiros. Tido como um homem culto e capaz, trabalhou muito por Barra Mansa. Grande capitalista, dono da Fazenda da Bocaina, no atual Distrito de Rialto, tinha predileção pela leitura e gostava muito de viajar. Era associado a empresas de navegação marítima e acionista de vários navios de passageiros. Sua casa na Fazenda da Bocaina era um verdadeiro luxo para a época, com móveis e utensílios de qualidade. Possuía uma grande Biblioteca Particular, com a maioria dos livros em língua francesa, idioma que dominava bem. Proprietário de mais de 300 escravos, exportava café para o exterior; sua fazenda produzia mais de 10.000 arrobas em grãos de boa qualidade, produzidas por mais de 500.000 pés de café. Foi casado com D. Feliciana Barbosa Arruda, com quem teve 6 filhos: Braz, Feliciana, Domiciano Jr., Antônio, Luiz e Paulino. Sua esposa era filha do Comendador Antonio Barbosa da Silva, proprietário da Fazenda do Bom Retiro, em Bananal. O Major Domiciano faleceu em Paris, em 18 de junho de 1849. Por ocasião de sua morte deixou seu filho mais velho, de nome Braz de Oliveira Arruda com 16 anos, e o caçula, de nome Paulino, com 5 anos. Abaixo reproduzimos seu discurso de posse.
Discurso pronunciado em 16 de fevereiro de 1833, por Instalação da Primeira Câmara de Barra Mansa, pelo Presidente Tenente Domiciano de Oliveira Arruda.
Dignos cidadãos, ilustres vereadores. Honrados com o voto dos habitantes do nosso município para formarmos aquele corpo cívico que deve cuidar da sua administração, e vigiar nos seus mais imediatos interesses, nós somos hoje reunidos em nome da Lei e começamos nossa existência como corporação constituída. Sérios e pesados deveres nos estão impostos: a indústria nos seus diferentes ramos, a moral e o sossego público reclamam de todos os pontos nossos cuidados. As estradas e caminhos, cujo mau estado é sentido por todos, e muito impede ao desenvolvimento da riqueza comum; a polícia que começa a florescer; e a população que cresce de dia em dia, são objetos, que além de outros, tem de ocupar nossa atenção. Se eu não confiasse tanto, senhores, em vosso patriotismo e ilustração, perderia de todo o ânimo, pois conheço minha insuficiência para o cargo em que o voto de meus concidadãos me colocou, e renunciava a esperança de poder ser útil ao nosso País, e a este município. Mas a vossa direção e exemplo me alentam, e pelo caminho que amostrardes, que não pode ser outro senão o do verdadeiro patriotismo e zelo pelo interesse deste povo, eu seguirei tendo sempre em vista encher a obrigação que a sociedade marca a todos os cidadãos, a quem distingue com a sua escolha para os empregos: o cumprimento da Lei. Oxalá que guiados ora e sempre por tais ditames nós recebamos sempre aprovação deste bom povo, cujos interesses foram confiados aos nossos desvelos, oxalá que daqui há quatro anos, entregando aos nossos sucessores o honroso encargo que nos é atribuído, possamos ter as bênçãos e louvores dos nossos concidadãos. Uma tal recompensa nos pagará de sobra quaisquer fadigas e sacrifícios nossos. Viva São Sebastião da Barra Mansa, Viva nossa Província, Viva nossa Pátria, o Império do Brasil. Agradecido a todos.

Fonte: Jornal “Memória Barramansense” nº 11

O judiciário em Barra Mansa.

A comarca de Barra Mansa, foi criada por força do Decreto Nº 2003, de 04/05/1874, sendo nomeado como primeiro Juiz da comarca, o Dr. Eduardo Pindaíba de Mattos, Juiz de Direito que chegou a Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Desde o início do povoamento de Barra Mansa, a justiça era exercida por juízes nomeados da Vila de Resende, que, por sua vez, integrava a comarca do Rio de Janeiro.
Um pouco mais tarde, para as causas menores, foram nomeados em Barra Mansa, os juízes ordinários, escolhidos entre “os homens bons da terra”. Essa situação perdurou até 1842, quando o Termo Judiciário da Vila de Barra Mansa foi anexado ao da Vila de Resende, fato que causou indignação entre os moradores de Barra Mansa. Entretanto, o Vereador Manuel Carlos de Barros, não concordando com tal providência, muito trabalhou para o restabelecimento da justiça local, conseguindo reverter tal situação em 1843, com o restabelecimento da Justiça na Vila de São Sebastião de Barra Mansa. EM 1901, novamente a Comarca foi anexada ao termo da Vila de Resende. Desta feita, dois notáveis advogados se destacaram na luta para a volta da Comarca de Barra Mansa: O Dr. José Hypólito de Oliveira Ramos, decano dos advogados do Fórum, e o Dr. Adolfo Pereira de Burgos Ponce de Leon, político atuante e respeitado na Região. Ambos concorreram sobremaneira para o restabelecimento da Comarca, que de fato ocorreu em dois meses após a anexação ao Termo da Comarca Resendense. Como Juízes Ordinários,  Juízes Municipais, Juízes de Paz e até mesmo com o curioso Título de Juiz de Defuntos, uma plêiade de cidadãos exerceu a magistratura na Comarca Barramansense, entre eles, Henrique Braune Zamith, Antônio Marcondes do Amaral, Barão de Guapy, Capitão Pedro José da Rocha, João Alves de Oliveira Ramos, José Hypólito de Oliveira Ramos, Joaquim de Oliveira Machado, Ataulpho Nápoles de Paiva, Conselheiro Domingos de Andrade Figueira, entre outros.
Quanto aos Juízes de carreira, também deixaram seus nomes na Comarca, com atuação eficiente e destacada, homens como Eduardo Pindaíba de Mattos, que teve a honra de inaugurar o serviço de águas em Barra Mansa, no ano de 1874, Valentim Coelho Portas, nosso primeiro Historiador, Ary Pena Fontenelle, que chegou a Desembargador e muitos outros notáveis representantes do Poder Judiciário.
Por derradeiro, vale destacar que o Dr. Washington Luis Pereira de Souza, iniciou sua carreira de promotor em Barra Mansa, no ano de 1892. Esse representante da magistratura de pé, ficou na cidade até 1894, saindo daqui para São Paulo e depois para Batatais, chegando a exercer vários cargos eletivos, até ganhar a eleição para Presidente do Brasil em 1926. Assim, considerando a Carta de Sesmaria assinada em 1800 pelo Vice-Rei do Brasil, concedendo direitos inerentes a posse de terras em nossa cidade, como a primeira manifestação de justiça para o município, posso dizer que são 206 anos de relevantes e ótimos serviços prestados pelo Poder Judiciário à cidade de Barra Mansa. Sem dúvida alguma, pela participação de seus Juízes, Promotores, Defensores, Advogados e Funcionários, o Poder Judiciário escreveu e escreve com fios de ouro a História de sua participação na preservação dos nossos maiores valores e na construção do progresso Barramansense!

Fonte: Jornal “Memória Barramansense” nº 4

Parque Centenário (Jardim das Preguiças)

Nosso Parque Centenário




Em 1874, chega em Barra Mansa o notável botânico francês August François Marie Glaziou, convidado pelo homem público Joaquim Leite Ribeiro de Almeida, para projetar o nosso Parque. Glaziou havia terminado a reforma do Campo de Santana, no Rio de Janeiro, e teve pela frente uma tarefa difícil, já que o local escolhido era um terreno alagadiço, defronte ao Paço Municipal. Terminado o projeto, iniciou-se o plantio da área, tendo Glaziou trazido espécies de vários lugares do mundo, como a Canforeira do Ceilão, as Figueiras da Índia, as Palmeiras Imperiais das Antilhas, as Esterculas Fétidas da China (ainda existente), e as primeiras mudas de Eucaliptos Australianos que foram plantadas no Brasil. Dotou o Parque do famoso lago em estilo francês, bem como construiu o coreto para apresentações musicais. Em seguida Glaziou partiu, deixando para a cidade sua bela obra verdejante. Com o passar dos anos, nosso parque sofreu sucessivas reformas que o descaracterizaram, chegando a ponto de ter em seu interior, banheiros, que, pelo descuido, se transformaram em verdadeiras latrinas, bem como uma absurda quadra de esportes. A primeira reforma ocorreu em 1914, outra em 1922, outra em 1932, a maior em 1949 e a última em 1991. Do projeto original de Glaziou, quase nada restou, nem mesmo as quatro valiosíssimas estátuas em porcelana de Sèvres, colocadas por ele – uma em cada canto do parque, representando as quatro estações do ano. Nosso parque era inicialmente conhecido como ‘Jardim de Baixo’, já que havia o ‘Jardim de Cima’, hoje Praça Ponce de Leon. Em 1922, em homenagem ao Centenário da Independência do Brasil, o Governo Municipal decidiu denominá-lo de ‘Parque Centenário’, atendendo a campanha desenvolvida pelo jornal ‘A Gazetinha’, tendo a Placa denominativa sido ofertada e colocada pelo Sr. Arthur Chiesse. Algum tempo depois, mudou-se a denominação para Praça Feliciano Sodré, em homenagem ao então Governador do Estado. Em 1932, no ano do Centenário de Barra Mansa, o Prefeito Izimbardo Peixoto, através de Lei Municipal, devolveu a denominação de ‘Parque Centenário’ ao aprazível logradouro, lei que vige até hoje. Em função da importância histórica do local, é mister que todos que amam Barra Mansa não permitam que: o parque seja chamado de Jardim das Preguiças, já que lá existem também micos, pombos, cotias, etc, que fariam jus a tal denominação; não permitam a construção de banheiros dentro do parque, ou a colocação de brinquedos no local. Nosso parque é parque para reflexão e descanso, e não parque de diversões. Que se replante o parque com árvores frondosas, se evitando os claros em seu interior, ocasionados pela não reposição das árvores que morreram.

Fonte: Jornal “Memória Barramansense” nº 10

Fazenda da Posse



Em 30 de agosto de 1764, o vice-rei do Brasil concede a Francisco Gonçalves de Carvalho, uma sesmaria onde o mesmo edifica um ano depois, uma fazenda de gado e mantimentos. Era o início da cidade de Barra Mansa. O local era utilizado pelos tropeiros que iam para as Gerais ou para a importante feira de Sorocaba, em São Paulo. Gonçalves de Carvalho transfere, alguns anos depois, sua propriedade para o sargento-mór José Pereira da Cruz, que em 1800 finca nos arredores da dita fazenda, o primeiro marco de fé cristã barramansense: a Capela da Posse, depois São Sebastião da Posse e definitivamente São Sebastião da Barra Mansa, por causa de um afluente do Paraíba, que ao desaguar no mesmo formava uma “barra seca, ou mansa”, originando-se daí o nome da cidade. Nos arredores da fazenda, funcionou também o primeiro cemitério da cidade – o cemitério da Posse. José Pereira da Cruz, transfere a fazenda para Magalhães Louzada, que a deixa como herança para sua filha Tereza Rosa de Magalhães Veloso, esposa do Barão de Ayuruoca, que também residiu na fazenda por volta de 1814, em cuja capela foram batizados seus três filhos. A fazenda da Posse passou por vários proprietários, tendo lá nascido Beetovem Dantas do Amaral, notabilidade da medicina brasileira. Nos anos 90 do século passado, o município era o proprietário da fazenda e terras do seu entorno, quando o prefeito envia à Câmara Municipal, mensagem de doação para o SESI. Imediatamente Alan Carlos Rocha procede à medição de uma área em volta da sede da fazenda e procura os vereadores do município, com o objetivo de salvar a primeira edificação da cidade, que também estava sendo doada. Uma emenda do vereador Francis Bullos é aprovada e a importante edificação fica preservada. Não satisfeito, o historiador lança um manifesto em defesa da fazenda, que foi assinado por várias instituições da cidade e, durante sete anos luta para a restauração do casarão. Com o concurso do barramansense José Mário de Oliveira Ramos junto ao SESI, o primeiro marco da cidade foi recuperado e a história barramansense ficou preservada.

Publicado no jornal “Memória Barramansense” nº 1 – julho de 2006

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Enchentes em Barra Mansa

A cada ano Barra Mansa sofre com as enchentes.
Para alguns apenas um problema, para outros um desastre.
Não importa em que grau, o certo é que todos são afetados por este já característico e esperado problema, não só de nossa cidade mas do estado do Rio de Janeiro como um todo.
Geograficamente podemos apontar várias causas para este fato, mas sem dúvida as principais são: Ocupação desordenada, poluição dos rios, devastação da mata ciliar, impermeabilização dos solos e mudanças climáticas.
Todavia as fotos abaixo provam que este não é um problema atual, e que Barra Mansa já enfrentou outras enchentes também catastróficas.
Vale ressaltar que o homem se difere de outros animais pela capacidade de alterar o  ambiente  em busca de uma melhor condição de vida, mas por vezes esquece que a natureza mais cedo ou mais tarde cobra seu preço.
Ano de 1946

Em um momento como este, de dor para muitas famílias, devemos refletir se nossas atitudes cotidianas tem contribuído para esta situação.
O importante de estudarmos e conservarmos a História de nossa cidade é evitarmos os problemas cometidos no passado, para só assim garantirmos nosso futuro.
Professor Robson Paulino da Silva
Coordenador do Museu da História de Barra Mansa
Especialista em Gestão Ambiental Empresarial pela UGB Volta Redonda

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Brasão da Cidade de Barra Mansa

"Tendo Barra Mansa sido fundada sob a égide de São Sebastião, é óbvio que em seu brasão figure uma alegoria referente ao mesmo, assim como, outra, lembrando geograficamente, a sua origem já que o nome é expressivamente geográfico (Barra Mansa); figure a paisagem predominante, e que deu origem ao nome da cidade.
Figura também uma alegoria referente ao Barão de Aiuruoca, doador da gleba em que se encontra a cidade oriunda da Capela de São Sebastião.
Em outro quartel figuram em três faixas distintas as diversas fases econômicas por que passou Barra Mansa; a agrícola, a pecuária e a industrial. O escudo português, por nossa origem portuguesa, enquartelado, para melhor distribuição das peças.
No primeiro quartel, em fundo de púrpura (a púrpura era a cor da autoridade romana, e sendo São Sebastião militar romano, sacrificado por suas convicções cristãs, é de importância que esse detalhe figure na montagem do escudo). Sobre esse quartel as três setas (em ouro), que sacrificaram aquele Santo; isto porque a cidade foi criada na Capela de São Sebastião.
No segundo quartel, entre a Serra do Mar e da Mantiqueira, essas em sinople (verde), o Rio Paraíba do Sul recebendo o Rio Barra Mansa, ambos em prata.
O céu, nesse quartel, em prata, com um sol flamante, em púrpura. Esse símbolo significa que assim como o sol é o centro de um sistema planetário, Barra Mansa, é o centro de um sistema político-econômico.
No quartel de baixo, à esquerda, as três fases econômicas de Barra Mansa: a primeira em campo de ouro uma charrua em sable (preto), lembrando o período de ouro da agricultura; no segundo em campo de prata, uma vaca em alaranjado, lembrando a fase da pecuária; e a terceira, em ouro, uma roda dentada em sable (preto), lembrando a nova fase do progresso, a fase industrial.
No último quartel, em campo azul (a cor da lealdade), qualidade imprescindível aos "barões" um escudo de prata, encimado por um elmo (também distintivo dos próprios barões) também em prata; no escudo uma cruz de Cristo.
Essas peças estão em lugar do escudo do Barão de Aiuruoca, Custódio Ferreira Leite, doador da área da cidade, escudo que não foi conhecido, tendo no peito, como no retrato que há no Salão da Câmara, uma cruz de Cristo.
Sobre o escudo um Castelo em ouro, com quatro torres, sendo uma de frente e duas de lado, vistas pela metade. A quarta não é visível.
Sob o escudo, uma faixa em prata com o lema Paz-Justiça-Labor, em latim Pax-Just-Labor.¹
Dois festões guarnecem o escudo.
Um é um feixe de canas em flor, outro um ramo de café frutificado, produtos agrícolas que já sustentaram a economia de Barra Mansa e ainda contribuem muito para a economia do Brasil.

A Evolução da Ponte dos Arcos de Barra Mansa - Ponte Ataulfo Pinto dos Reis

Ponte dos Arcos em 1960


Ponte dos Arcos em 1968


Ponte dos Arcos em 1975





domingo, 5 de dezembro de 2010

A Evolução da Avenida Joaquim Leite


Avenida Joaquim Leite em 1920


Avenida Joaquim Leite em 1925


Avenida Joaquim Leite em 1938


Avenida Joaquim Leite em 1940

Avenida Joaquim Leite em 1942

domingo, 28 de novembro de 2010

Hino da Cidade de Barra Mansa (Versão Histórica)


Hino da Cidade de Barra Mansa

Vivo seja teu nome esculpido
No granito das rochas sem par,
E por todos co'amor repetido,
Como preces diante do altar!
Cada lábio o murmure e um hino
Ele seja e o suave penhor
Dum afeto tão grande e divino,
Tão sublime e mais puro que o amor!

Barra Mansa ! Barra Mansa!
Glória a ti ! Hosanas mil!
Lembras suave esperança
Num recanto do Brasil!

Tua glória, fulgindo brilhante,
Com mais vivo fulgor e mais luz,
Repercute no vale distante,
Vai além desses céus mais azuis!
Vai além desses montes e fala
Da existência de um povo a lutar,
Do teu povo feliz, que se iguala
aos titans no feroz batalhar!

Barra Mansa! Barra Mansa! Glória a ti !
Hosanas mil!
Lembras suave esperança
Num recanto do Brasil

O teu nome também nos recorda
Um murmúrio suave, um perdão,
Um carinho que terno transborda
De teus filhos no teu coração!
Ele lembra também a meiguice,
À beleza, a grandeza moral
Das mulheres que tens, a ledice
À pureza sem par de Vestal!

Barra Mansa! Barra Mansa! Glória a ti !
Hosanas mil!
Lembras suave esperança
Num recanto do Brasil

Do criador, já a mão justiceira
Teu destino no tempo traçou...
Barra Mansa, serás a primeira
Pelos bens que o Senhor te doou!
Cada etapa vencida em peleja
Traga sempre uma glória melhor,
Uma glória mais santa e que seja,
Entre todo o triunfo o maior!